Somos bonecos de barro todos iguais
Despertos pelo fogo - e nada mais
E todos com o mesmo defeito
Queremos sempre mais
E fica cada vez melhor
Aonde encontrar quem não se sinta só?
( refrão )
Eu não vou - eu não sou
Maluco de tentar
Alguém tem que avisar
Esses chamados deuses
Que nos deram as costas
É hora de acordar
Tome o que puder
Quanto quiser - enquanto tiver
Essas são as ordens
Que ninguém quer
E o infinito de um homem só
Parece o destino e o limite de alguém melhor
( refrão )
Incompreensível destino
De onde viemos
E pra onde estamos indo
Nada permanece no lugar do absoluto
Nem a luz nem a matéria
Eu só tenho a impressão de que no mundo das idéias
Ninguém dita as regras
Deixa eu voar então
( refrão )